Brad Smith, o terceiro paciente a receber um implante cerebral da Neuralink, voltou a se comunicar após anos vivendo com uma condição que paralisa os músculos do corpo e afeta a fala.
Ele tem ELA — Esclerose Lateral Amiotrófica — uma doença que atinge o sistema nervoso e, com o tempo, impede que a pessoa consiga se mover ou falar. A mente continua funcionando normalmente, mas o corpo vai perdendo os comandos.
E foi aí que o chip entrou em ação.
Como funciona o chip da Neuralink?
O dispositivo, do tamanho de cinco moedas empilhadas, foi implantado diretamente no córtex motor — a parte do cérebro que comanda os movimentos. A cirurgia foi feita por um robô que evita vasos sanguíneos, reduzindo riscos.
Depois da implantação, o chip se conecta via Bluetooth a um computador e permite que Brad controle o cursor da tela só com a intenção de mover a mão — mesmo que fisicamente ele não consiga mais.
Ele voltou a se comunicar
Mesmo sem conseguir falar, Brad voltou a se expressar.
Agora ele usa o cursor na tela para formar frases, escrever e se comunicar com a família — tudo isso só com os sinais do cérebro.
O chip não lê pensamentos completos. Ele interpreta sinais motores — ou seja, ele capta quando a pessoa tenta mover alguma parte do corpo, mesmo que não aconteça fisicamente.
E agora?
Esse pode ser o primeiro passo para devolver autonomia a milhares de pessoas com doenças graves.
A Neuralink planeja expandir os testes e, no futuro, permitir que mais pessoas controlem dispositivos, cadeiras de rodas ou até voltem a “falar” — tudo com a mente.
O futuro já está acontecendo.