Entrar no universo da tecnologia pode parecer intimidador à primeira vista: são muitos caminhos, linguagens, cargos, promessas e até ilusões vendidas por aí. Mas como realmente dar os primeiros passos — seja começando do zero ou fazendo uma transição de carreira?
Esse foi o tema de estreia do podcast do Papo de Dev, que chegou com o pé na porta trazendo uma conversa real e cheia de aprendizados com Giliard Santana, Moisés Falcão e Luiz Siqueira, profissionais experientes que vivem e respiram tecnologia todos os dias.
“Não é só sobre código, é sobre pessoas”
Logo de cara, os convidados destacam um ponto que pode surpreender quem está começando: mais importante do que saber programar desde o início é saber se conectar com pessoas. Participar de comunidades, buscar mentores, trocar com quem já percorreu o caminho — tudo isso é parte fundamental do processo.
“A faculdade pode ajudar muito mais pelo networking do que pelo conteúdo técnico em si”, afirma Moisés.
Transição de carreira: o desafio é real
Luiz compartilhou sua própria jornada, que começou já casado e com filho pequeno. Para ele, o maior desafio foi equilibrar rotina, estudos e incerteza — e lidar com o bombardeio de promessas irreais do tipo “vire dev em 6 meses”.
“Quando te vendem essa ideia, e você investe tudo que tem, é muito frustrante perceber que não é bem assim. Isso tem afastado muita gente boa do mercado”, alerta Luiz.
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Escolher um caminho: front, back ou dados?
Um dos trechos mais valiosos da conversa é sobre como escolher sua área de atuação. Front-end, back-end, dados, produto, cloud, IA — o leque é extenso, mas a dica unânime é: teste tudo o que puder até encontrar o que te motiva de verdade.
“Você não precisa saber de tudo, mas precisa ser muito bom naquilo que escolher”, resume Luiz.
Inglês e inteligência artificial: aliados ou obstáculos?
Outro tema que surgiu foi o impacto das novas ferramentas de IA e a importância do inglês. Mesmo com ferramentas de tradução e assistentes cada vez mais inteligentes, não dá para fugir do estudo técnico e do idioma.
“A IA pode te ajudar, mas não substitui base sólida nem relacionamento humano”, reforça Moisés.
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