Parnaíba: um símbolo de pertencimento
Há algo profundamente simbólico em reunir a comunidade PHP em Parnaíba, uma cidade do litoral do Piauí que não é capital, mas que se tornou, por dois dias, o epicentro da tecnologia e da colaboração no Nordeste..
O PHPeste 2025 mostrou que o espírito de comunidade não se mede pelo tamanho do centro urbano, mas pela grandeza das pessoas que se dispõem a compartilhar, ensinar e inspirar.
Ver caravanas chegando de estados diferentes, Pernambuco, Maranhão, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e até de fora do Nordeste, foi testemunhar o poder da união em torno de algo maior que o código: a vontade de crescer juntos.
O Vale do Parnaíba se transformou num vale de histórias, reencontros e novas conexões. Ali, o sotaque nordestino ecoava nos corredores com orgulho e pertencimento.
O palco do conhecimento compartilhado
Durante os dois dias de evento, o PHPeste foi uma verdadeira maratona de ideias, técnicas, histórias de carreira e discussões sobre o futuro da tecnologia.
No palco principal e nas salas paralelas, 21 palestras trouxeram temas que foram do desenvolvimento de software à cultura de equipe, da segurança à inteligência artificial, da diversidade à inovação.
Mais do que apresentações, foram trocas sinceras, com o brilho nos olhos de quem vive tecnologia com paixão.
A palestra de encerramento: emoção, verdade e propósito
O encerramento coube a Leandro Ferreira, com a palestra “Vibe Coding: Fria ou Ladrão de Emprego?”, um título provocativo para uma das falas mais emocionantes e humanas do evento.
Leandro subiu ao palco não como quem vem ensinar, mas como quem vem compartilhar a própria jornada. Falou sobre as viradas de carreira, as noites de incerteza, o papel da família como base e o quanto a tecnologia, por mais complexa que seja, ainda é feita de pessoas.
Houve risos, silêncio e lágrimas. Em um determinado momento, a plateia parecia não estar apenas ouvindo, mas se reconhecendo em cada trecho da história contada.
Leandro também refletiu sobre a relação entre desenvolvedores e Inteligência Artificial, essa entidade que desperta amor e medo na mesma medida.
Foi o tipo de palestra que não termina no auditório. Ela continua ecoando dentro de cada um que esteve ali.
O momento coletivo: líderes e transformação
Mas o PHPeste não terminou quando as luzes do auditório se apagaram.
O palco também foi tomado por um momento que ficará na memória: os líderes das comunidades presentes subiram para compartilhar breves depoimentos sobre como a jornada de cada grupo tem transformado vidas.
Foram minutos de pura emoção, histórias de superação, pessoas que encontraram propósito, amigos que se tornaram família, e o reconhecimento mútuo de que a comunidade é a maior força do ecossistema de tecnologia no Brasil.
Entre abraços, aplausos e lágrimas, o sentimento era de pertencimento.
Não havia “palestrantes” e “público”, havia uma só comunidade.
Um novo capítulo: rumo a São Luís
E quando a energia parecia já estar no máximo, veio o grande anúncio:
O próximo PHPeste será em São Luís, no Maranhão.
O auditório explodiu em alegria.
Mais uma vez, o evento reforça seu papel itinerante, levando conhecimento e inspiração por diferentes estados do Nordeste, fortalecendo pontes, formando novos líderes e multiplicando vozes.
Se Parnaíba representou o calor humano e a união, São Luís já nasce com a responsabilidade de continuar essa história, uma história feita de pessoas que acreditam no poder do compartilhamento.
Gratidão à comunidade
Eventos como o PHPeste não são apenas conferências. São celebrações do que há de mais bonito na tecnologia: gente ensinando gente.
E essa edição foi um lembrete poderoso de que o Nordeste não é apenas um polo de talentos, é um berço de comunidades vibrantes, que constroem o futuro com generosidade e propósito.
Leandro encerrou o evento, mas o verdadeiro “encerramento” foi coletivo.
Foi no abraço entre os líderes, no brilho dos olhos de quem assistiu e no sentimento de que o PHPeste segue vivo, em cada linha de código, em cada nova amizade e em cada dev que volta pra casa acreditando um pouco mais em si mesmo.
Palestrantes do PHPeste 2025 que compartilharam seus conhecimentos
Dia 3 de outubro
- Ricardo Coelho — Trabalhando pra gringa: Mitos e Fatos
- Kauê Victor — Os desafios da jornada de gamedev: minha experiência como um entusiasta de games
- Marcel Santos — O Que É e Como Funciona o PHP-FPM?
- João Gilberto Magalhães — De “Alface” a Plataforma Escalável: Como Construímos um Sistema de Apostas 100% em PHP
- Anderson Casimiro — Do DORA ao GitHub ESSP: A Evolução e Importância da Medição de Sucesso em Engenharia
- Wilder Martins — O Mínimo que todo dev precisa saber sobre Cibersegurança em 2025
- Alessandro Feitoza — Database Patterns – Por que não é só questão de usar, é saber o que tá usando
- Rafael Costa — Live Coding – Requisições assíncronas em HyperF
- Tatiana Moreno — Mulheres e diversidade na comunidade tech: motivando novos talentos
- Emerson da Silva Martins — PHP + IA: O Futuro do Backend Inteligente
- Vitor Xavier Correia — Integração Laravel + Vue com Inertia.js: Como migrar de um monólito Blade para uma SPA moderna sem reescrever tudo
- Mônica Craveiro — Do caos ao container: minha jornada além do “na minha máquina funciona”
- Pablo Gustavo Fernandes Maia — Xô Prints, Chegue Logs! Monitorando Aplicações PHP com Monolog
- Helena Saminez — Tecnologia Fora da Bolha: IA Generativa na Divulgação da Cultura Popular
- Rodrigo Ferreira — Meilisearch com Laravel: Buscas Rápidas e Relevantes
- Augusto Pascutti — Porque desenvolver software bom é difícil?
- Wellington Carvalho Silva — Cidades Inteligentes com Softwares Públicos – Sertão Digital
- Ígor Mendes — Como programar com Inteligência Artificial do jeito certo
- Gustavo Web — Seu Framework não é suficiente! O que você precisa é de um ecossistema
Dia 4 de outubro
- Vitor Mattos — Assine contratos com PHP: segurança e privacidade em assinaturas digitais
- Luiz Schons — Design for Failures: como assim meu sistema falha?
- José Everton — Filament: o atalho para CRUDs poderosos no Laravel
- Rodrigo Castro — O poder do FilamentPHP
- Marcos Marcolin — Contribuir transforma: como suas ações podem redefinir sua Carreira
- Jonas Elias — Rinha de Backend: como enfrentamos desafios de alta escala
- Douglas Medeiros — Autópsia de um Banco de Dados de Alta Performance
- Luítame de Oliveira — O mito do código perfeito e a dura realidade dos projetos longos
- Luiz Siqueira e Moisés Falcão — Entre Commits e Reuniões: A Vida Real Liderando Devs
- Breno Lima — Desenvolvendo seu primeiro app Nextcloud
- Fernando Braga — Faca no Pescoço: uma aliada para o crescimento profissional?
- Antonio Moreira — PHP além do foreach: pensando fora do array
- Henrique Lopes Lima — PHP do “paruano”: Tudo que cê ainda não tá usando (Mas devia!)
- Gabriel Cano — Utilizando Agentes de IA para ser um DEV melhor
- Lia Mariana Brito — Testes de Performance na Web: Garanta uma Experiência do Usuário Impecável
- Jacson Santos — Chamadas do WhatsApp Business com Aplicações via WebRTC
- Abisai da Silva Santos — Backlog, Bugs e Birras: Desmistificando o Gerenciamento Ágil para Desenvolvedores e Elevando a Performance Técnica
- Evaldo Barbosa — 80 mil vendas por hora: uma história de otimização de um ambiente PHP
- William Correia — Tech Enablement: do onboarding ao deploy
- Lucca Galeno Cordeiro — Fuga de Cérebros na Tecnologia: Como Reter Talentos e Construir Carreiras Sustentáveis no Brasil
- Alcimar Carlos de Lemos Vasconcelos e Aires — Como criar aplicação elástica e escalável com o Laravel
- Leandro Ferreira — Vibe Coding: Fria ou Ladrão de Emprego?
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